quinta-feira, 10 de março de 2011

Não vou ao The National no Circo. Você vai?


Quando eu soube que "High Violet" (2010) era uma das obras primas do ano passado, figurando dentre as principais listas de álbuns do ano, resolvi baixar e ver qual era a da banda. Digo que escutei algumas vezes enquanto fazia outras coisas e confesso que até me forcei a gostar. Não sou um daqueles caras fechados para sons novos, diferentes, o que seja, mas devo dizer que de cara não gostei. Achei a voz do vocalista Matt Berninger um tanto chata, impossível de escutar durante meia-hora. Infelizmente, desta vez, não vou indicar banda alguma. Até pelo contrário...


Se vocês quiserem arriscar, podem até escutar, mas vão escutar algo nada empolgante (não que este fosse o objetivo da banda). Não há grandes atrativos melodicamente falando. Talvez as letras até sejam interessantes, mas por que não escutar uma banda com um som no mínimo razoável e com letras boas. Te garanto que não é tão difícil de se encontrar.

É aqui que entra a minha crítica quanto a essa cultura indie-pop que assola a jovem-classe-média pseudo-intelectual brasileira que acha legal ver tantos meninos efeminados e garotas com cortes de cabelo tosco e mal-vestidas pouco vaidosas. Esse pessoal é o mesmo que soltou pipa no ventilador, bola de gude no tapete, dentre outras coisas de crianças criadas a leite com pêra e "ovomaltino". Não tem nada de legal nisso. E é devido a essas pessoas que o site QUEREMOS está conseguindo trazer outros artistas. A iniciativa é boa e interessante. O problema são os "iniciadores".

Se você se sentiu ofendido, pode xingar muito no twitter ou por um vídeo no youtube xingando todos que odeiam The National. Aproveite que só falei dessa banda, porque teria que me dar ao trabalho de escutar álbuns inteiros de outras bandas similares só para ter um mais respaldo pra criticá-los.

Mas se você curtiu e concorda, não escute Cansei de Ser Sexy, The Vampire Weekend, Arcade Fire, LCD Soundsystem ou Interpol. Podem ter uma ou outra música audíveis, mas no conjunto são uma pena!

Como protesto, aqui vai um vídeo do que era considerado indie há uns 20 anos atrás.



quinta-feira, 3 de março de 2011

Amanhã começa...


Pode-se dizer que amanhã começa o Carnaval na maioria das cidades do Brasil.

Aqui no Rio de Janeiro ele começou há pelo menos um mês. E os ânimos estão à flor da pele.
A questão é que a chuva resolveu dar uma esfriada nesses ânimos. Só chover tudo bem, mas a temperatura resolveu cair, o que torna tudo menos interessante do ponto de vista de animação.

Mesmo assim. A idéia é sair amanhã lá pelas 14hs, procurar um boteco e começar os trabalhos etílicos. Ou, seguir para um bloco que esteja saindo por perto e por aí vai. As sugestões surgiram, a questão é escolher entre elas:

Podemos correr pro Carmelitas que começa em Santa Teresa às 13h, esquina da Ladeira de Santa Teresa com a Rua Dias de Barros. Ou esperar pelo Bloco dos Aposentados (alguém indica?) na Candelária às 15h. Quem sabe esperar mais uma horinha e ir no "Vestiu uma Camisinha Listrada e Saiu por aí", também na Candelária às 16h.

Mais tarde tem o Concentra Mas não Sai em Laranjeiras na Rua Ipiranga a partir das 19h. Depois daí, acho que dá pra voltar pra Lapa e arriscar Monobloco na Fundição Progresso.


A questão é se seria possível acordar cedo no dia seguinte para o Céu Na Terra ou o Cordão do Bola Preta. Talvez deva mudar a programação de sexta ou partir pro energético. Isso vai depender da disposição dos amigos.

Fui pesquisando e descobri o site da Boa sobre o Carnaval deste ano. E descobri que dá pra montar uma programação nele. Acho que é isso que vou fazer pros próximos dias em vez de ficar pulando de site em site pra montar por mim mesmo.

Enfim, vai começar a festa que boa parte do Brasil espera durante o ano inteiro. E lá vamos nós...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Carnaval não é pros fracos...


Ontem eu fui ao Simpatia é Quase Amor (tradicional bloco de carnaval que parte de Ipanema - RJ) e no fim das contas sequer conseguimos alcançá-lo. Na verdade, nos atrasamos bastante e cheguei à conclusão que o importante mesmo no carnaval do Rio é interação. O bloco já estava muito longe, a rua estava cheia, e ninguém parecia preocupado em ver a banda passar. É claro que perto da batucada devia estar apinhado de pessoas como eu vi no ano passado. Mas no fim grande parte dos foliões acompanha ou para num ponto de acordo com seu gosto.


Decidi que durante este carnaval vou dar preferência à vodka. As filas para o banheiro estão infinitas, apesar da organização. E tenho certeza que acabarei me perdendo dos meus pares sempre que precisar dar aquela parada.

Não existe a possibilidade de você morar na Zona Norte e querer comparecer todos os dias ao blocos da Zona Sul. A não ser que more perto do metrô ou na Tijuca e adjacências. É longe, muitos engarrafamentos por conta dos blocos pela cidade, Lei Seca, não ter onde guardar o carro e outros problemas bem chatos. Fora que fazer este percurso todo dia de sexta à terça demandaria um preparo físico e psicológico dos melhores.

Obs.: Se você mora em Vila Valqueire, desista da Zona Sul. A não ser que você monte acampamento por lá durante este período.

Finalmente, depois de uns 7 ou 8 anos vou passar o carnaval por aqui e esta semana vai ser de preparação (seja lá qual for). Pelo menos em relação a dormir já estou bem preparado. No último ano estava dormindo uma média de 5 a 6 horas por dia. Mas estou fraco pra bebida. O que também é um ponto interessante já que não vou ter que gastar muito com álcool. Pareço um pinguço falando... mas não é verdade. A religião não permite.

Me perdi neste post. Jurei que seria pequeno. Muito tempo sem escrever dá nisso.
Nos próximos dias juro que vou me esforçar pra detalhar os preparativos finais para o feriadão. Ou não.

Talvez sugestões de blocos aqui durante a semana.

Boa semana para todos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Avenged Sevenfold - Nightmare (2010)

Já confirmada para o dia 11 de Outubro do Woodstock brasileiro em Itu, a banda californiana Avenged Sevenfold lançou no último dia 27 de julho seu 5º álbum de estúdio - Nightmare.


Quando em 28 de dezembro de 2009, a banda perdeu seu magnífico e irreverente baterista Jimmy "The Rev" Sullivan, vítima da combinação explosiva de remédios para dor e álcool, não se acreditava que os caras do Avenged terminassem tão cedo de gravar o álbum que já estava em curso àquele momento. Já que, além de ter sido um tapa na cara de todos na banda que são amigos desde a infância, The Rev tinha um peso muito grande nas composições e arranjos, sendo aquele que gravava alguns vocais e linhas de pianos, fora as idéias. Mas então surge a notícia de que ninguém menos que Mike Portnoy (baterista do Dream Theater) aceitara o convite de gravar as linhas de bateria de The Rev, que era um dos seus maiores fãs. E assim foi... em poucos dias elas ficaram prontas e, pra completar, Mike tatuou o Deathbat no braço, símbolo da banda cuja figura é uma cabeça de caveira com asas de morcego, em homenagem a Jimmy e ao tempo que passou com os caras da banda e em contato com seus fãs.

Vamos ao álbum:

Não vou falar muito profundamente sobre cada música dele, ou então teremos um post quilométrico. Vou falar daquelas que merecem um maior destaque e que traçam realmente o que se esperar desa obra.




Como música de abertura e também a atual de trabalho temos "Nightmare". Metal pesado de primeira qualidade, já de cara pra mostrar que a banda não se rendeu ao jeito fácil de fazer sucesso com o rock mainstream. A música nos faz ter a impressão de estarmos assistindo a um filme de terror daqueles que não vemos a tempos, com menos sangue e mais suspense. A mesma idéia de "Scream" do CD anterior. Um riff pesado e contínuo, estilo Metallica e Pantera marca quase toda a música, deixando de aparecer no refrão mais melódico, onde entram alguns vocais e uma linha de piano bem encaixada.

Passamos por "Welcome to the Family" estilo clássico do Avenged Sevenfold, até lembrando faixas de seus CD's anteriores. Em seguida, "Danger Line" também segue mais ao estilo daquelas do último álbum, com uma introdução mais a la "Afterlife" e "Brompton Cocktail", com uma pitada de "Almost Easy".

Podem falar o que quiserem do que vou dizer agora mas, "Buried Alive" está para o A7X assim como "One" está para o Metallica. Balada no estilo metal clássico que soa como uma homenagem àquelas bandas da década de 80. Até que, por volta dos 5 minutos de música ocorre aquela variação de ritmo saindo da balada e indo para algo mais marcado. Justamente o que me fez vê-la como "One".

Depois tem "Natural Born Killer". Dessa juro que ia passar direto, mas além de me lembrar um filme muito bom com o Woody Harrelson (também já falado neste blog), não tem como não lembrar do DT com Mike Portnoy, já que nesta faixa ele abusa de algumas de suas técnicas de bumbo duplo e com os pratos menores. Destaque para as frases do baixo do Johnny Christ e pros vocais de M. Shadows nos bridges.

"So far away" tem o nome batido de baladas, porém esta é de muito bom gosto e soa sincera. Com um violão muito bem encaixado e com um solo melódico de Synyster Gates lá pro final dá música. Definitivamente o Avenged mostra com esta que sabem fazer baladas também, terreno este onde as bandas de metal costumam se perder um pouco. Como sugestão escutem também "Seize the Day" do City of Evil (álbum).

"God Hates Us" é a música mais pesada do Avenged deste álbum e dos últimos. Com vocais mais trash que apareciam predominantemente no primeiro álbum de 2001 - Sounding the Seventh Trumpet - e quando diminuídos de frequência levaram os fãs a crerem que M. Shadows estava perdendo sua capacidade de executá-los. Pelo visto não é verdade.

"Victim" é outra música mais comedida. O que traça bem o perfil do álbum que ficou no meio-a-meio. Uma bate-e-assopra. Nesta a melodia se destaca dentre as baladas do CD, já que não é muito previsível. Quando se espera um acorde, ouve-se outro que dá um tom diferenciado à canção.

"Tonight The World Dies" lembra certas partes de "Sillyworld" do Stone Sour, uma das melhores músicas desta banda com Corey Taylor (Slipknot). No refrão tem um algo das baladas do Dream Theater (principalmente a frase "Read the writing on the wall" e "Tortured voices as we crawl") enquanto M. Shadows solta a voz. E também conta com um pós-refrão emocionante.

A música seguinte soa diferente de tudo já feito pelo A7X. Algo meio progressivo, com um piano tocado por "The Rev" fazendo cama durante toda a música. Com o nome de "Fiction" (originalmente com o nome de "Death"), esta faixa cria um ambiente meio Tim Burton e foi escrita pelo ex-bateirista. Seu título foi alterado pela banda para "honrar seu irmão morto e refletir a crença de que sua vida era como um livro de ficcção". Com "The Rev" cantando em uma das estrofes, dando um toque especial e ao mesmo tempo mórbido. A última música que ele compôs.

Fechando o álbum, "Save me" com seus 11 minutos tem as melhores e mais desenhadas linhas de Mike Portnoy e também das guitarras de Zack Vengeance e Synyster Gates. A variação de ambientes nesta faixa fecha o clima progressivo iniciado na canção anterior. Também lembra um pouco aquelas mais longas do City of Evil como "Sidewinder" e "Strenght of the World". Alguns vão achar que o fato de Portnoy estar tocando neste álbum me levaram a dizer que existem muitas influências do Dream Theater nestas músicas. Pode até ser. Mas nesta última é inegável que isto seja verdade. Para tanto, peço que o menos informados escutem "Metropolis - Scenes from a Memory" do DT e depois repensem sobre o assunto.

Resumindo: O CD é excelente, bem melhor que o último. Talvez perca um pouco para o City of Evil, mas tudo é uma questão de momento e gosto musical. As influências de Metallica, Pantera, Guns n' Roses e Dream Theater são evidentes durante todo o CD, e esse é o grande trunfo do Avenged Sevenfold já que, apesar de ser possível identificar vários estilos de bandas anteriores em suas músicas, a banda possui um som próprio e original. Algo que atualmente não é tão fácil de se encontrar.

Como de praxe, segue o vídeo de "Nightmare" recém-lançado pela banda.












quarta-feira, 2 de junho de 2010

A Melhor Forma de Envelhecer e Amadurecer (Slash - 2010)

Estou há uns dois meses querendo escrever algo sobre este álbum que foi lançado no dia 06 de Abril e que é fatalmente um dos melhores que escutei nos últimos anos. Pode parecer exagero, mas garanto que não é.

Slash é o álbum solo recém-lançado do guitarrista de mesmo nome e que é amplamente conhecido no show business, não só pelos amantes de Hard Rock, mas sim por todos que tenham seus ouvidos funcionando. Na verdade, nem precisa ter ouvidos para conhecê-lo. Sua marca registrada, a épica cartola e sua cabeleira que o acompanham desde os primeiros anos do Guns, são até mais conhecidos que alguns de seus solos mais tocados no mundo.
Estou aqui exatamente para falar sobre este trabalho, que já era esperado a mais de dois anos, quando do lançamento do seu livro Biografia no fim de 2007, quando ainda excursionava com o Velvet Revolver (que, teoricamente não acabou) com seus companheiros ex-Gunners, Duff McKagan e Matt Sorum, Scott Weiland (hoje de volta ao Stone Temple Pilots) e Dave Kushner na guitarra-base.

Como principal arma para fisgar todos os gostos musicais, Slash chamou artistas de peso do Metal ao Pop, e que se encontram em evidência na cena “mainstream” atual. Fergie (Black-eyed peas), Ozzy Osbourne, Chris Cornell, Iggy Pop e Kid Rock, são apenas alguns dos nomes presentes no seu álbum. Todos os artistas que participam também tiveram parte nas composições, não só das letras como das harmonias em si.

As canções:

O álbum abre com o riff irado e a virada de bateria de “Ghost”, com o vocal potente de Ian Astbury do The Cult. Imagine esta música como se estivéssemos abrindo a porta de um avião, e nos preparando para saltar. A sensação é a mesma da pressão do ar vindo na sua cara, e você sabe que só vai parar lá para o meio do salto, quando você já abriu o pára-quedas. E você começa a se perguntar: “Será que o vai ser bom assim até o fim?”. E será. Porém, com algumas calmarias que caberiam outras metáforas que não a do vôo.

Em seguida temos “Crucify the Dead” com vocal de ninguém menos que Ozzy Osbourne. Confesso que no início não curti tanto a música por não entendê-la da forma correta. Obviamente, depois de uma introdução como a da faixa de introdução, esperava que o ritmo fosse tão frenético quanto. Mas o grande lance de “Crucify the Dead” é o refrão grandioso e aquela que chamamos de “parte diferente da música”. No final das contas é até meio que viciante por causa da voz de Ozzy, principalmente.

Se não fosse pela terceira faixa “Beautiful Dangerous” com Fergie nos vocais, continuaríamos com o refrão da faixa anterior na cabeça por mais uns cinco minutos. Mas não dá tempo. Na verdade, desta faixa prefiro os versos ao refrão, porém o mesmo é grudento demais pra não ficar que nem chiclete no ouvido. Fergie surpreende pela violência da sua voz, e sua identificação com o rock. Mas, o mais legal nessa canção são as guitarras, com os delays distorcidos e a base que é fantástica justamente pela sua simplicidade. Fora aquela frase logo depois da palavra “danger” no refrão. Nota 10 pro Slash nesta faixa em questão de criatividade.

Em seguida vem “Back From Cali” cantada por Myles Kennedy, ex-Alterbridge. Fatalmente uma das melhores vozes do rock de hoje. Não é à toa que a turnê mundial deste álbum provavelmente será cantada por ele. Mas que fique claro que tal turnê terá também músicas antigas do Guns, Velvet Revolver e Alterbridge. O que nos deixa a pergunta de “quantas horas serão necessárias para se fazer um bom show, e que agrade a todos”. Mas este é outro assunto.

“Promise” com Chris Cornell nos vocais é inquestionável quanto a sua qualidade. Apesar de, há não muito tempo ter lançado um dos piores álbuns que já escutei ("Scream" com produção de Timbaland), ele mostra que foi apenas um lapso de decência ao chegar cantando "Promise".

O Riff da introdução é contínuo e nada hard-rock, o que deixa claro a versatilidade de Slash neste álbum. Chris Cornell, que não precisa provar sua voz pra ninguém (e nunca precisou), mostra que faz jus à fama de bom cantor e compositor.

Neste ponto entramos naquela que pra mim é a melhor do álbum. Uma obra prima, que não custaria nada a se tornar clássico, não fosse a ausência de interesse atual pela boa música. Não à toa é a faixa de trabalho. “By The Sword” cantada por Andrew Stockdale, já possui videoclipe e foi apresentada algumas vezes ao vivo. Destaque para o som limpo do riff durante quase toda a música que, apesar de explodir no refrão, possui um solo calmo e totalmente congruente com o resto do som.

Andrew canta e toca na banda Wolfmother que possui um som bastante sessentista, nos remetendo ao Hard Rock de Robert Plant e companhia.

“Gotten” que é a sétima faixa, é cantada por Adam Levine do Maroon 5. Uma balada bem radiofônica, porém bem original com a cara do próprio M5 e o bom gosto do Slash.

Lemmy Kilmister do Motorhead canta “Dr. Alibi” para agradar os fãs mais ortodoxos do rock. A qualidade desta é justamente ser direta e sem frescuras. Assim como manda a cartilha do Rock n’ Roll. Nesta, Lemmy também toca o baixo paletado, o que fica bem nítido nos graves que se escutam.

Axl talvez se remoa um pouco com “Watch This”, já que simboliza a parceria de Guns e Nirvana. Neste instrumental temos Dave Grohl (ex-Nirvana e atual Foo Fighters) na bateria e Duff no baixo. Sempre achei o Slash um ótimo guitarrista, mas sempre duvidei um pouco da sua capacidade de criar músicas instrumentais. Talvez por estar acostumado com mestres como Joe Satriani, Petrucci, Kiko Loureiro, Steve Vai, dentre tantos outros. Mas “Watch This” surpreende a qualquer um, justamente porque nos prender até o fim. Parece que a música tem sempre algo a mais a dizer, e vai assim até o fim. Fora que, convenhamos, que power-trio FODA.


Em seguida temos Kid Rock com “I Hold On”. Eu não curto muito a pessoa Kid Rock, mas não tem como negar que o cara canta muito. Experimente esta balada-country-hard-rock.

Na 11ª casa (lapsos, lapsos...) temos ninguém menos que M. Shadows do Avenged Sevenfold, que atualmente é a maior banda de metalcore (se é que ainda pode-se dizer isso deles), cujo baterista veio a falecer no fim de 2009 por causas não muito divulgadas. “Nothing to Say” é o mais perto que vi do Slash executando um heavy-metal até hoje. Felizmente, não deixou nada a desejar. Destaque para as vozes sobrepostas de M. Shadows, e as bases e solos de guitarra de Slash, que visivelmente foi influenciado pelo Avenged para fazer esta composição.


Uma observação importante é que existe uma faixa que foi gravada porém não está no álbum. Tal faixa possui os mesmo arranjos de “Nothing to Say” porém com o nome “Chains and Shackles” e algum tom abaixo. Além disso é cantada por Nick Oliveri, ex-Queen of the Stone Age. Achei está faixa muito louca. Apesar de ter gostadi, é difícil ser tragada por qualquer um.

Fechando o álbum, temos:

“Starlight” com Myles Kennedy de novo

“Saint is a Sinner Too” com Rocco De Lucca (a segunda melhor música do álbum – ou terceira?)

“We’re All Gonna Die” com Iggy Pop (na mesma linha ortodoxa rock ‘n roll e direta de “Mr. Alibi”)

“Paradise City” versão com participação de Fergie e Cypress Hill – Excelente!!!

“Baby Can’t Drive” com Alice Cooper e Nicole Scherzinger (conhecida pela patys com gosto musical duvidoso por cantar no Pussycat Dolls).

De modo geral, o álbum é uma pérola do tipo que não se faz mais hoje em dia. Slash se reinventou mais uma vez ao mostrar que pode fazer rock ‘n roll da mais alta qualidade com artistas de diversos estilos musicais. Se pudesse, falaria com mais calma e detalhes sobre cada faixa, além das curiosidades que envolveram a gravação de Slash (o álbum, não o guitarrista). Porém seria informação demais, totalmente Googável por você, leitor amante da boa música.

Escute sem moderação.

Fica aqui o clipe de “By The Sword” recém-lançado.

domingo, 25 de outubro de 2009

Você sabe o que é Post-Grunge ?


Acho que pelo nome já dá pra se ter uma idéia do que se trata. Mas vamos ao início da palavra, âmago da questão.

Segundo a wikipedia o Grunge é uma vertente do rock que tomou forma como um estilo musical independente no fim dos anos 1980, enquanto aquelas bandas de hard rock, glam metal, glitter rock, pom pom rock, e suas vertentes estouravam no cenário mainstream internacional. Basicamente, as principais bandas do estilo grunge se formaram em Seattle e outras cidades do noroeste do EUA, tendo como seus principais representantes bandas como Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden, dentre outras. Tais bandas não tinham necessariamente um som parecido. Pra efeito de comparação, escute um álbum do Nirvana e depois um do Alice in Chains. Ou seja, a semelhança se encontra na região onde surgiram, na época e na diferença do que se tocava nas rádios daqueles anos.

Depois de uma historinha bem básica sobre o que veio a ser o grunge, acredito que posso falar com mais tranquilidade sobre o Post-Grunge (ou Pós-grunge , como preferirem).

O post-grunge surgiu logo após o declínio do grunge, declínio este iniciado após a morte do líder e vocalista do Nirvana, Kurt Cobain, em abril de 1994. Muitos afirmam que o post-grunge seria um grunge "comprado" pelas gravadoras e transformado em algo mais vendável. Daí o fato de fãs das bandas grunge criticarem tanto aquelas que surgiram após , ou durante o declínio do estilo. De certa forma, não deixa de ser verdade, porém não é uma regra geral, já que muitas bandas que surgiram no chamado pós-grunge não serem tã comerciais quanto outras.

É fácil notar que o post-grunge foi um estilo dominante do rock até poucos anos atrás. Caracterizado por som graves e pesados de guitarras, vocais roucos e rasgados, riff's simples e grudentos, tomou as paradas com bandas como Silverchair, Creed, Bush, 3 Doors Down, Hoobastank e por aí vai.

Abaixo seguem algumas das principais bandas de cada fase do Post-Grunge:


1993 - 1996


Do canto superior esquerdo para o inferior direito: Bush, Foo Fighters, Nickelback, Radiohead, Silverchair e Staind.

1996 - 2000


Do canto superior esquerdo para o inferior direito: 3 Doors Down, Creed, Hoobastank e Matchbox 20.

2000 - Dias Atuais


Do canto superior esquerdo para o inferior direito: Daughtry, Crossfade, Kings of Leon, Lifehouse, Puddle of Mudd e Three Days Grace.

Então, antes de você começar a reclamar dizendo que hoje em dia não existem mais bandas boas, dá uma escutada, que seja apenas uma música de cada uma dessas que citei neste post. E se você achar que são uma bando de bandas comerciais, lamento dizer, mas sua busca não terá mais fim. Se a banda é suficientemente boa, alguém vai comprar a idéia e produzir. Daí já sabemos o que acontece.

Segue o vídeo de uma banda fabulosa deste meio - Seether. Enjoy it!


sábado, 3 de outubro de 2009

Os 13 Álbuns que todos Nós Deveríamos ter escutado


Um dia desses me vi discutindo com um amigo sobre albúns muito bons que eu escutava há uns 6 a 8 anos atrás. Apesar de começar a me achar meio velho ao falar dessas bandas, percebi que a maioria ainda se encontram em atividade, poucas pararam e algumas terminaram e voltaram.
Tendo em vista essas lembranças da minha adolescência resolvi pensar em alguns dos cd's que eu mais escutava e fazer algum comentário sobre eles aqui.

Nine Lives - Aerosmith (1997)

Com certeza esse é um TOP 3 do Aerosmith. Na minha opinião é o melhor deles. Com destaque para "Nine Lives", "Falling in Love (Is hard on the Knees)", a fantástica balada "Hole in My Soul" e a melhor de todas "Ain't that a Bitch" - como toda melhor música de álbum de banda famosa, não teve seu merecido reconhecimento, talvez pelo xingamento no refrão. Não deixando de lembrar de "Pink", música feita em homenagem a filha de Steven, Liv Tyler e seu clipe a la "Black or White" do Michael Jackson. "Nine Lives" marca um segunda volta do Aerosmith ao mainstream e como uma das melhores bandas do mundo naquele momento.

Chocolate Starfish and the Hotdog Flavored Water - Limp Bizkit (2000)

Fred Durst, Wes Borland e companhia traziam o New Metal em sua melhor forma, com músicas pesadas e riffs de guitarra geniais. Com destaque para as faixas "My Generation", "My Way", "Rollin'", Take a Look Around" tema de Missão Impossível e a melhor com o melhor clipe de todos "Boiler". Recomendo o CD inteiro. Não é toda hora que uma banda lança um desses, bom do início ao fim.





Freak Show - Silverchair (1997)

Freak Show, juntamente com seu antecessor Frogstomp e seu predecessor, Neon Ballroom já são o suficiente para uma banda ser considerada uma bela compositora de melodias e sons pesados. Visivelmente a evolução dos caras se faz nítida nessa seqüência. Mas foi em Freak Show que eles despontaram no Brasil e no Mundo, então fica esse aqui no TOP álbuns.






Tragic Kingdom - No Doubt (1995)

Começou com "Don't Speak". Uma amiga da minha irmã, sabendo que eu gostava muito da música, resolvei me dar este de ani
versário. Confesso que isso faz mais de dez anos. Mas desde então virei fã, e está é uma das minhas bandas preferidas. Todas as faixas são boas. Cada uma de sua maneira. O álbum é
coerente do começo ao fim, logo ouça todo ele. Principalmente "Spiderwebs", "Just a Girl", "Excuse me Mr.", "Different People", End it on This" e "Tragic Kingdom". Com perfeita mistura de metais, baixo-batera, num rock andando de mãos dadas com o Ska. O No Doubt soube fazer isso perfeitamente, não deixando dúvidas do porquê de conseguirem lotar tantos ginásios pelos EUA e pelo mundo.

Californication - Red Hot Chilli Peppers (1999)

Com este o RHCP dava as caras novamente. Com um trabalho excepcional. Mais um álbum excelente de cabo a rabo. Neste caso não dá nem pra indicar quais músicas escutar com mais atenção. Mas como metade deste CD virou clipe, começando por Scar Tissue, o que posso dizer são aquelas menos conhecidas a até mais legais que as outras que já viraram clássico do rock, não por serem velhas, mas por estarem na boca de todo fã de rock. As que indico fortemente são "Parallel Universe", "Easily" e "Right on Time, está última com a linha de baixo mais bizarra de todas. Nesta o Flea abusa da sua técnica, e com muito bom gosto.

Só no Forevis - Raimundos (1999)

Que jogue a primeira pedra aquele que não escutava esse álbum dos Raimundos e conseguia ficar sério. Uma das melhores bandas de rock que já existiu nesse nosso Braziu. Top 5 facilmente. Sou suspeito pra falar de Raimundos, já que gosto de quase tudo que fizeram na carreira. Até que o Rodolfo resolveu rezar. Só no Forevis, Lapadas do Povo e Lavô Tá Novo merecem toda a atenção de um legítimo fã de rock brasileiro. Pra ficar a indicação, escutem "Fome do Cão", "Carrão de Dois", "Mato Véio" e "Deixa eu falar" com participação especial de Gustavo Black Alien (Ex- Planet Hemp) e Alexandre Carlo do Natiruts, que na época ainda era Nativus. Hoje contente-se com Nx Zero, Fresno e seus amigos.

What a Jagged Little Pill - Alanis Morissette (1995)

Arriscaria dizer que foi o meu primeiro CD, apesar de não ter tanta certeza disso. Nem sei bem porque minha mãe comprou pra mim na época. Acho que alguém indicou, dei a maior força e ela comprou. Obviamente ficou para mim. Na época acho que nem podia dizer que gostava de rock, porque nem sabia bem o que era. Não tinha amigos que curtiam o gênero, éramos crianças, escutávamos as músicas que nossas pais gostavam. Mas a mão do Deus do Rock guiou as da minha mãe, pra me ajudar a começar por esta canadense. Só anos depois fui descobrir que a música que tinha os arranjos que eu mais gostava haviam sido gravadas pelo Flea já citado anteriormente e o Dave Navarro que na época ainda tocada no Red Hot. Indico "You Oughta Know", "You Learn", "Forgiven", "Ironic" e "Not to the Doctor", além da faixa que ela canta à capela e está escondida no fim do CD. Não me acho digno em indicar músicas do Jagged Little Pill. Todas são excelentes e com letras que mostram raiva com muita poesia. Uma ótima pedida para aquelas garotas que tomaram um pé-na-bunda do namorado cruel e cafajeste.

Toxicity - System of a Down (2001)

Esse foi um dos mais recentes desta lista. Quando eu começava a flertar com coisas um pouco mais pesadas. Mas tudo que eles compunham era tensão seguida de descanso. Exatamente isto. Encabeçado por Daron Malakian e Sej Tankian, o SOAD sabia fazer rock pesado com refrões de pura melodia. Dando destaque para as vozes, que com o passar do anos acabou ficando mais nítida tal valorização. Mas não foi exatamente este CD deles que comecei a escutar. Foi um amigo meu que baixou várias músicas deles e fez um CD pra mim. Nesta época não era qualquer um que tinha gravador de CD's (rs). Destaques para "Deer Dance", "Prison Song", "Psycho", "Chop Suey" (que tocava na que-Deus-a-Tenha-Rádio-Cidade incessantemente), "Forest" e "Aerials" encerrando esta relíquia de 2001.

Enema of The State - Blink 182 (1999)

Cd antológico do punk rock brincalhão do Blink 182. Não vou indicar nenhuma música. Prenda a respiração e vai escutando. O CD é frenético, com músicas rápidas e as melhores levadas de Travis Baker, hoje reconhecidamente um dos melhores bateristas de rock do mundo. Letras engraçadas e clipes ainda mais hilários tirando um sarro de toda aquelas boys bands e lonely girls que apareciam com clipes na MTV. E ainda mais legal, Mark e Tom dividem os vocais do CD meio a meio... cada um canta uma música. Bem dinâmico...


S&M - Metallica (1999)

Cd Duplo e revolucionário de uma das melhores bandas de metal de todos os tempos. Symphony (Orquestra de São Francisco) & Metallica marcam o Metallica como a banda de "Trash" Metal mais em alta naquele momento. Com destaque para "The Ecstasy of Gold" de Ennio Morricone, "Call of Ktulu", "Master of Puppets", a inédita "No Leaf Clover", "Bleeding Me", "Nothing Else Matters", "One" e "Battery". Sem esquecer de todas as outras, clássicos do Metallica. Esse álbum também marca como sendo o último com o baixista Jason Newsted, e a posterior crise que se abateu sobre o a banda, culminando no lançamento de St. Anger.

Lado B Lado A - O Rappa (1999)

Ainda com Marcelo Yuka na banda, "Lado B Lado A" do Rappa foi considerado o melhor álbum nacional naquele ano, angariando vários prêmios. Com destaque para o videoclipe de "Minha Alma (a paz que eu não quero)" que levou vários prêmios no VMB daquele ano e "O que sobrou do Céu" que levou vários no ano seguinte. Destaque para "Tribunal de Rua", "Me Deixa", "Lado B Lado A" (que também foi da trilha sonora de "Tropa de Elite"), "Nó de Fumaça" e "A todas as comunidades do Engenho Novo". Vale à pena pela história da banda e pela qualidade e inventividade do som carregado de Reggae, Ragga e Rock.

Americana - The Offspring (1998)

Eu só conhecia uma música do The Offspring até dar de cara com "Pretty Fly (for a White Guy)" no Disk MTV daqueles idos anos. E, desde então, fiquei vidrado na banda. Na verdade, "All I Want" era até mais legal, com aquele clipe do cara deseperado correndo pra não sei aonde. Mas Americana tinha o conjunto com músicas como "The Kids aren't Alright", "Staring at the Sun", "Why don't you Get a Job" e "She's Got Issues". Foi na turnê desse álbum que a banda veio ao Brasil e em um alguns de seus shows espancaram bonecos das Boy Bands em voga, influenciando vários jovens a pararem de ouvir aqueles caras.

Nadando com Tubarões - Charlie Brown Jr (2000)

Talvez nem seja o melhor álbum da banda santista que mudou o cenário de rock no Brasil. Mas convenhamos que "Rubão, o dono do Mundo", "Não é sério" e "Tudo Mudar" só vieram pra confirmar quem mandava naquele momento. Este foi o terceiro álbum do CBJr. que já vinha fazendo sucesso absoluto nas TV's e nas rádios de todo o Brasil. Com seu pop rock/ skate punk, eles mostravam muita atitude, originalidade e técnica. Até hoje o Charlie Brown é reconhecido pelos seus ótimos instrumentistas. Uma pena terem sobrado apenas dois daquela formação. Mas de qualquer forma não deixa nada a desejar pro que temos agora.

domingo, 13 de setembro de 2009

100 Filmes em 200 segundos

Como hoje (quando comecei a escrever este post) é meu aniversário, devo estar inspirado, certo? Errado.... Não estou nem um pouco inspirado mas vou forçar a barra. O fim de semana foi mais ou menos, mas no meio desse marasmo (devia ter estudado), acabei por assitir um vídeo muito interessante que me fez lembrar de vários ótimos filmes, com personagens ainda mais interessantes, e com frases de impacto. E é sobre isso que resolvi escrever hoje. Primeiro vou deixar que assistam ao vídeo, e em seguida vou destrinchar sobre algumas das 100 frases mais legais do cinema passadas nos próximos 200 segundos. Comentem sobre os outros filmes que eu tiver passado batido.


Os filmes que considero mais legais e que passaram no vídeo acima, são:

  1. Bom dia, Vietnam! com Robin Willians
  2. Esqueceram de Mim com Maculay Culkin
  3. Napoleon Dynamite com Jon Heder
  4. Penetras Bons de Bico com Will Farrel
  5. Um Tira no Jardim de Infância com "Mr. Kimble"
  6. Um Maluco no Golf com Adam Sandler ("The price is wrong, bitch!")
  7. Ace Ventura com Jim Carrey
  8. Quanto Mais Idiota Melhor com Mike Myers
  9. Austin Powers com ele também
  10. De Volta Para o Futuro com Michael J. Fox
  11. Jurassic Park com um pessoal aí
  12. Star Wars com Darth Vader (o cara!) e o Han Solo ("May the force be with you")
  13. O Vingador do Futuro com o Governador da Califa
  14. O Senhor dos Anéis com o Smeagol ("My Precious!")
  15. O Mágico de Oz com Judy Garland ("I'll get you, my pretty")
  16. Aliens (1986) com Sigourney Weaver ("Get away from her, you bitch!")
  17. E.T. o Extraterrestre com o ET
  18. A Bruxa de Blair, com uns adolescentes aí
  19. Poltergeist com aquela garotinha loira
  20. O Iluminado (duas vezes) com o mestre Jack Nicholson
  21. Psicose com Anthony Perkins ("A boy's best friend is his mother.")
  22. Frankenstein com "It's Alive"
  23. O Sexto Sentido com I-see-dead-people boy
  24. O silêncio dos Inocentes com Anthony Hopkins
  25. Seven - Os Sete Crimes Capitais com Bradd Pitt ("What's in the box?") - Cena chocantes.
  26. Pânico com Neve Campbell ("Hello, Cindy")
  27. Onde os Fracos Não tem Vez com a cena da moeda no balcão
  28. A Primeira Noite de um Homem com Dustin Hoffman ("Mrs. Robinson, you're trying to seduce me")
  29. Dirty Dancing com Patrick Swayze
  30. Titanic com De Caprio ("I'm the king of the world!")
  31. Melhor Impossível com Jack Nicholson ("You make me want to be a better man")
  32. Os Bons Companheiros com Joe Pesci ("I'm funny how, I mean funny like I'm a clown, I amuse you?")
  33. Apollo 13 com Tom Hanks ("Houston, we have a problem")
  34. Sangue Negro com Daniel Day-Lewis ("I'll drink your milk shake")
  35. Questão de Honra, mais uma com Jack Nicholson ("You can't handle the truth")
  36. Cães de Aluguel do Quentin Tarantino ("Are you gonna bark all day, little doggy")
  37. Cidadão Kane (já citado em outro post) com a famosa frase "Rosebud"
  38. Forrest Gump com aquela frase da caixa de chocolates
  39. Rebeldia Indomável que também já citei num post sobre o Guns n' Roses (a primeira frase da música Civil War)
  40. Sindicato de Ladrões com Marlon Brando Jovem ("I could have been a contender")
  41. O Poderoso Chefão com Don Vito Corleone dizendo "I'm gonna make him an offer he can't refuse"
  42. Coração Valente com Mel Gibson ("Freedom!")
  43. Perfume de Mulher com Al Pacino
  44. Beleza Americana com Kevin Spacey que aparece logo em seguida em...
  45. Os Suspeitos com a frase genial "O maior truque do diabo foi convencer o mundo de que ele não existe."
  46. O Clube da Luta com Brad Pitt e Edward Norton
  47. 300 de Esparta com Gerard Butler ("This is Sparta!")
  48. Scarface com Al Pacino ("Say hello to my little friend") - Há um post sobre esse também
  49. Exterminador do Futuro 1 e 2 com Arnold dizendo "Hasta la vista, baby" e "I'll be back"
  50. Pulp Fiction - Tempo de Violência com John Travolta (não saquei a frase)
  51. Impacto Súbito com Clint Eastwood dizendo "Go ahead, make my day"
  52. Matrix com Neo
  53. Duro de Matar com Bruce Willis
  54. O Gladiador com Russel Crow
  55. James Bond onde aparece o Sean Connery falando aquela clássica e imortal
  56. Batman mais uma vez com frase de Jack Nicholson
  57. Rocky, o Lutador fechando com o titio Silvester Stallone
Obviamente não coloquei todas as frases, mas acho que só de colocar mais da metade está de bom tamanho. Algumas frases não entendi, outros filmes não conhecia, e há ainda aqueles que conhecia mas não achei interessante comentar. Críticas e elogios serão bem vindos. Afinal, é sempre bom falar de filme.



sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Da Islândia, Sigur Rós

Já há algum tempo que a imprensa musical tradicional se rendera unicamente ao dinheiro e deixara de lado a possibilidade de se ganhar a vida fazendo um trabalho digno e de qualidade. Há excessões. Porém, como dito, são apenas excessões. O Brasil, como qualquer outro país de terceiro mundo, oferece possibilidades ainda menores para que os bons artistas alcancem a luz do sol e o merecido reconhecimento.

Fezlimente, graças ao surgimento de outras mídias, como a Internet, com todos os seus blogs e trackers de torrent, nós, brasileiros, temos conseguido acesso a álbuns antes inacessíveis àqueles que não têm a oportunidade de, mais do que viajar ao exterior, vivenciar culturas estrangeiras.

É nesse cenário, com o apoio das novas mídias, que uma banda de sonoridade rica e diferente chega aos nossos ouvidos. São os islandeses do Sigur Rós, formado em 1994 por três musicos:
  • Jón Birgisson - vocais e guitarras
  • Georg Hólm - baixo
  • Ágúst Gunnarsson - bateria
Após a saída do baterista Ágúst Gunnarsson (que seguiu sua carreira de designer gráfico), a sua substituição por Órri Páll e a admissão de um novo membro, o tecladista Kjartan Sveinsson, a banda se estabilizou e prosseguiu na sua brilhante carreira que já conta com 5 excelentes álbuns de estúdio.



O som da banda revela a sua origem no mundo do pop e do rock, porém traz muitas coisas novas, como a constante participação de um quarteto de cordas e o uso de instrumentos não típicos nesse mundo, principalmente o uso dos metais e da percussão melódica (marimba, celesta, glockenspiel e outros metalofones). Junto a esses instrumentos, somam-se o constante experimentalismo, levado com o coração, não intelectualóide, e o forte apelo emocional que a a vida e as paisagens da Islândia perceptivelmente exercem sobre os membros do grupo.



Belas paisagens sonoras e sons... digamos... oníricos (quanta sinestesia!) dão o tom à obra prima do Sigur Rós: Takk..., álbum lançado em 2005, com 11 músicas e impossível de não se amar. Aos curiosos, com o espírito vivo e a mente aberta, fica a sugestão de mais um excelente disco e o belo e inocente clipe de Hoppípolla, a terceira faixa do Takk...


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Aqui Jaz Les Paul


O guitarrista Lester William Polsfuss, conhecido como Les Paul, morreu ontem, 13 de agosto, aos 94 anos de idade no hospital White Plains, em Nova York, nos Estados Unidos, após ter complicações de uma severa pneumonia - doença com a qual lutava há um bom tempo.

Pela Gibson, ele lançou as guitarras que levam seu nome e são preferências de músicos como Pete Townshend (The Who), Jimmy Page (Led Zeppelin) e Slash.

Com Mary Ford, sua ex-esposa, Les Paul gravou inúmeros sucessos como "Tennessee Waltz", "Mocking Bird", "How High The Moon", "The World Is Waiting For The Sunrise", "Bye Bye Blues", "Vaya con Dios" e "I'm Sitting On The Top Of The World".

Paul foi responsável por muitas inovações na tecnologia musical, como o muititrack recording e o tape delay, mas a mais famosas de todas, que carrega o seu nome, foi o modelo de guitarra Les Paul, introduzido pela Gibson em 1952 e se tornou um dos mais cultuados por músicos de todos os estilos, principalmente Rock And Roll, Hard Rock e Metal.
Depoimento de alguns guitarristas:

"Les Paul foi uma pessoa singular. Devemos a ele o crédito por muitas invenções que moldaram o som do Rock And Roll, ele foi o patrono da música moderna. Esta é uma perda imensa para a comunidade musical e para o mundo. Me sinto honrado por tê-lo conhecido" - B.B. King.

"O Les Paul criou padrões para musicalidade e inovação que permanecem insuperados. Ele foi o guitar hero original e uma das almas mais gentis que já conheci. No ultimo mês de outubro me juntei a ele no palco do Iridium Club (Nova York), e ainda detonava. Ele foi e continua sendo uma inpiração para todos nós" - Joe Satriani.

"Les Paul foi um brilhante exemplo de o quanto completa uma vida pode ser; ele era muito vibrante e cheio de energia positiva" - Slash.

[Fontes:Radio Crew e Cifra Club]

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Um nome a ser reconhecido

Vamos falar de filme?

Depois de um bom tempo sem falar nada sobre filmes, me despertou a vontade de escrever sobre um ator que acho excepcional porém, muitas vezes, não tem o reconhecimento que merece. Talvez por não ser um daqueles bonitões que vivem mostrando o físico por aí, ou por fazer pápeis tão diversos, que não cria uma marca ou um padrão de personagens. Ou seja, um dos atores mais versáteis do cinema internacional.

Seu nome é Woodrow Tracy Harrelson, mais popularmente conhecido como Woody Harrelson (23/07/1961). E com certeza você já viu inúmeros filmes com ele. Vê se lembra desses:

Da esquerda pra direita temos Assassinos por Natureza, EDtv e o Povo Contra Larry Flynt.
Esses são apenas 3 dos filmes em que vemos Woody Harrelson com uma atuação impecável.

Em Assassinos por Natureza (1994) Mickey Knox (Harrelson) e Mallory Knox (Julliete Lewis) formam um casal de apaixonados e loucos por violência. Em 3 semanas eles matam algumas dezenas de pessoas, apenas pelo desejo de matar, mas sempre deixam alguém vivo para contar a história. Até que a imprensa sensacionalista, através do repórter Wayne Gale (Robert Downey Jr.), resolve transformar essa série de assassinatos em tema de um de seus programas. Dirigido por Oliver Stone e baseado em uma história de Quentin Tarantino, o filme é uma sátira à imprensa americana que se aproveita da violência excessiva para conquistar milhões de telespectadores.

Já em 1996 em O Povo contra Larry Flynt, Harrelson interpreta Larry Flynt para contar a história da sua vida e o surgimento da revista masculina Hustler. Mas para que a mesma existisse até hoje, Flynt teve que lutar contra tudo e contra todos num EUA dos anos 70, inclusive um atentado que o deixou paraplégico e viciado em morfina. Neste, Harrelson foi indicado ao Oscar de melhor ator e ao Globo de Ouro como Melhor Ator em Drama. Não podendo esquecer de Courtney Love (víuva de Kurt Cobain desde 1994) como sua apaixonada esposa, que teve ótima atuação nesta película, também sendo indicada ao Globo de Ouro.

Na comédia EDtv (1999) dirigida por Ron Howard, Woody faz Ray, um personagem coadjuvante, irmão de Ed Pekurny (Matthew McConaughey), o qual é chamado a participar de um Reality Show onde sua vida seria totalmente exposta (twenty-four-seven, como os americanos dizem). Logo no terceiro dia de filmagens, Ed sendo seguido pelo câmera, revela sem qualquer intenção que seu irmão (Ray) está traindo a namorada. Em seguida, tentando consertar a situação, vai até a namorada do irmão para tentar resolver a situação. A mesma começa a xingar Ray pela câmera fiel de Ed (detalhe: ao vivo e em rede nacional), e acaba dizendo que ele não era bom de cama mesmo. No meio da confusão de desentendimento, Ed acaba por se declarar para a cunhada Shari, beijando-a por fim. A partir deste momento, o programa passa a ser sucesso nacional. Obviamente, em detrimento da amizade dos dois irmãos. Um filme bem divertido no estilo mamão-com-açúcar, com um desenrolar bem engraçado e ao mesmo tempo dramático. Mostrando, também, a fixação do povo americano pela vida dos outros (isso não me é estranho).

Os filmes mais recentes e de sucesso em que Woody Harrelson participou foram O Homem Duplo (2006), Onde os Fracos não têm Vez (2007) e Sete Vidas (2008).

Nos três títulos, Harrelson contracena com artistas de peso.

No primeiro está novamente com Robert Downey Jr., além de Winona Ryder e Keanu Reeves. Vale muito à pena a degustação, principalmente pelo elenco e os efeitos especiais bem inovadores.


Onde os Fracos não têm vez foi bastante criticado pelo grande público justamente por ter ganho Oscars (existe esse plural?) importantes como Melhor Filme e Melhor Diretor, além de Ator Coadjuvante (bem merecido para Javier Bardem) e Roteiro Adaptado. Por ter ganho todos esses prêmios, esperava-se algo ao estilo emocional de Crash ou talvez da ação de Os Infiltrados, algo que decepcionou um pouco esse grupo de espectadores.



Em Sete Vidas (filme o qual citei nesse post antigo), Woody Harrelson faz Ezra Turner, um atendente cego de telemarketing que é posto à prova por Tim Thomas (Will Smith), que o insulta à espera de uma reação negativa. Para felicidade do própio Tim, Ezra se mostra acima de suas expectativas. O porquê disso seria um spoiler. Para descobrir (caso ainda não tenha assistido ao filme), vale à pena assistir.


Esses foram apenas uns poucos filmes deste excelente ator de Hollywood, que está sempre nas telonas acompanhado das principais estrelas do cinema. Assista a esses filmes e fique de olho nas próximas postagens. Cinema é tudo de bom!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O artista deve ir aonde o povo está?

Fazendo um apanhado geral do fim de semana percebi que hoje, pelo menos no Brasil, só dá pra descobrir música boa e nova através de indicações. E que estas não sejam feitas pela mídia dominadora que existe na TV e nos rádios. Vou explicar como cheguei a tal conclusão.

Fui chamado por um amigo para, no sábado, ajudá-lo nos testes que ele faria pra formar uma banda que tocaria num evento da escola onde ele leciona artes. Era simples: os candidatos deveriam tocar 3 músicas dentre as escolhidas pelos alunos da escola. Músicas essas selecionadas através de uma votação feita em todas as turmas da 5ª ao 3º ano do ensino médio. Em tal lista encontrávamos artistas como NX Zero, Pitty, ForFun, Scracho dentre outros. E algumas ovelhas negras solitários como Barão Vermelho e Legião Urbana.

Não vou questionar a qualidade das bandas citadas. Porém, no dia do teste, nenhum dos candidatos estava satisfeito com as escolhas feitas pelos alunos, já que eles mesmos não haviam votado em nenhuma daquelas músicas. Finalmente pude vislumbrar algo que eu já sabia, só não possuia provas: quem toca algum instrumento, mesmo que por diversão, não está nem um pouco satisfeito com o que as grandes redes e formadoras de opinião tem cuspido para o povo consumir.

A questão aqui é se "o artista tem que ir aonde o povo está" ? Ou melhor, o artista tem que oferecer o que o povo quer? O povo realmente sabe o que quer? Ou simplesmente acha legal o que o Faustão, Gugu e companhia divulgam em seus programas dominicais?

Acredito que muitos artistas têm perdido a personalidade que possuiam no início da carreira apenas para se manterem na superfície desta massa embolada e sufocada que chamamos música brasileira. E alguns vão dizer que o artista evolui e muda seu som. É verdade, isso acontece. Mas não é só porque o artista mudou um pouco o estilo de suas composições quer dizer que houve uma evolução. Na maioria das vezes eu vejo mudar para pior. Simplificam o conteúdo das letras, harmonias e melodias apenas para ficar mais agradável aos ouvidos do grande público.

Não vou me aprofundar neste assunto por aqui, ou esse post ficaria grande demais e cheio de opinões pessoais demais. Abaixo seguem vídeos comparando o antes e o depois de dois artistas que rondam por aí em certa decadência musical. Provavelmente proposital, pois não duvido do talento desses. Duvido só do gosto musical de quem ainda os escuta.

NX Zero (Antes) - Apenas Um Olhar



NX Zero (Hoje) - Cedo Ou Tarde



Pitty (Antes) - Semana que Vem



Pitty (Hoje) - Me Adora